
A Gestão de Riscos de Terceiros a terceiros deixou de ser uma preocupação periférica para ocupar uma posição central nas estratégias de Integridade e de PLD-FTP das organizações.
Fornecedores, distribuidores, parceiros comerciais e prestadores de serviços podem se tornar vetores de vulnerabilidades que, quando não identificadas e mitigadas a tempo, comprometem a reputação, a saúde financeira e até a continuidade das operações.
No 7º Congresso Internacional do IPLD, o painel “Gestão de Riscos de Terceiros em PLD-FT: Ferramentas, Metodologias e Casos Práticos” trouxe reflexões valiosas sobre como lidar com esse desafio, destacando que a exposição indireta ao Risco é tão perigosa quanto a direta.

O impacto silencioso dos Terceiros
O que torna os Riscos de Terceiros tão perigosos é justamente sua natureza invisível. Muitas vezes, as instituições acreditam que estar em Conformidade com a lei basta para garantir segurança, mas a realidade é mais complexa.
Relações comerciais com organizações envolvidas em corrupção, crimes financeiros ou práticas trabalhistas ilegais podem respingar diretamente na contratante, gerando danos de imagem, sanções regulatórias e perdas financeiras.

Como destacou Christian de Lamboy, Gerente Executivo GRC Região SAM da Volkswagen do Brasil, durante o painel: “Compliance vai muito além de somente atender à legislação de PLD ou de realizar um monitoramento adequado. Existem vários problemas que podem vir de Terceiros e afetar diretamente o nosso negócio.”
Portanto, a Conformidade Legal é apenas um ponto de partida. O verdadeiro desafio está em criar mecanismos robustos de Avaliação, Due Diligence e Monitoramento Contínuo, capazes de identificar vulnerabilidades que não estão explícitas nos relatórios ou contratos.

Ferramentas e metodologias a favor da prevenção
Entre os principais aprendizados do debate no Congresso, reforçou-se a importância de utilizar ferramentas tecnológicas avançadas combinadas com metodologias sólidas de Análise de Risco. Bases de Dados Confiáveis, Avaliações Reputacionais, Consultas a Listas Restritivas e Monitoramento são recursos indispensáveis para identificar sinais de alerta.
Além disso, o processo deve ser contínuo. Não basta avaliar um Terceiro no momento da contratação: as circunstâncias mudam e um parceiro considerado íntegro hoje pode se envolver em práticas ilícitas amanhã.
Outro ponto relevante é a integração da Gestão de Terceiros à Cultura Organizacional. O comprometimento deve partir da alta administração e permear todas as áreas. Treinamentos, políticas internas claras e canais de comunicação transparentes garantem que a instituição esteja preparada para identificar, reportar e agir diante de indícios de irregularidades.

Reputação em jogo: a diferença entre sobreviver e falhar
O dano reputacional é, muitas vezes, a consequência mais difícil de reparar em casos de exposição a Riscos de Terceiros. Em um mercado cada vez mais orientado pela confiança, a simples associação a casos de corrupção ou crimes financeiros pode afastar investidores, inviabilizar parcerias e comprometer a fidelidade de clientes.
Por isso, mais do que atender a exigências regulatórias, a Gestão de Riscos de Terceiros deve ser encarada como estratégia de proteção. A instituição que investe em prevenção preserva sua marca, fortalece sua posição competitiva e demonstra responsabilidade perante a sociedade e seus stakeholders.
Na AML Reputacional, acreditamos que enfrentar esses desafios é essencial para garantir a Conformidade Regulatória e a perenidade e a confiança do mercado. Ao adotar práticas de Monitoramento Contínuo, Due Diligence Aprofundada e Análises Reputacionais, sua instituição se posiciona de forma segura diante das ameaças invisíveis que podem comprometer até os negócios mais sólidos.
Fale agora com a nossa equipe e potencialize a Gestão de Riscos da sua instituição.