De acordo com uma pesquisa realizada pela AML, consultoria especializada em serviços de prevenção à lavagem de dinheiro, 12% das pessoas envolvidas de alguma forma com a política (como os próprios políticos, seus familiares e/ou sócios) estão envolvidos em crimes econômicos. Esta porcentagem ganhou destaque após os vários escândalos políticos recorrentes no Brasil, provenientes principamente, da Lava Jato.
Estes escândalos chamaram a atenção das instituições que de alguma forma possuem elos com esta categoria de pessoas, pois estas acabam sentindo a necessidade de se resguardarem de possíveis ligações que possam vir a denegrir suas imagens ou levá-los a terem algum tipo de problema com a Justiça.
A pesquisa que levou em consideração um total de 281 mil pessoas, apontou 32.690 delas como envolvidas em crimes econômicos. E para piorar ainda mais, 40% dessas pessoas ocupam ou ocuparam cargos públicos, sendo os 60% restantes, parentes e sócios dos escolhidos do povo.
Entre os crimes praticados pelos envolvidos estão: corrupção, fraude, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime eleitoral entre outros de menor impacto. Alexandre Botelho, sócio-fundador da AML, revelou que: “A pergunta que tentamos responder aos clinetes é com quem eles estão fazendo negócios”.